domingo, 20 de julho de 2014

21 lugares ao redor do mundo que todo amante de cerveja precisa conhecer

O mundo das cervejas vai bem mais além  de um boteco de esquina servindo aquelas versões tradicionais, que todo mundo já conhece. Alguns lugares ao redor do mundo se notabilizaram por oferecer a seus clientes uma incrível experiência, seja pelo caráter histórico, seja pela variedade de rótulos, pela ambientação, pelo inusitado ou mesmo pela inovação.

Confira alguns desses incríveis templos cervejeiros na Seleção Hypeness da semana e, tendo oportunidade de visitar qualquer um desses espaços, aprecie sem moderação!

1) Weihenstephan (Alemanha)
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É a cervejaria mais antiga do mundo ainda em funcionamento, fundada em 1040. Fica a 40 km de Munique, na cidade de Freising.
(Foto © BeerPlace)

2) Delirium Cafe (Bélgica)
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Eis o bar que possui a maior carta de cervejas do mundo, com mais de 3 mil rótulos disponíveis. Fica num beco no centro de Bruxelas.
(Foto © Travel and Beer)

3) Guinness Storehouse (Irlanda)
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O museu/bar está localizado onde funcionou a primeira fábrica da cervejaria Guinness em Dublin. No local, além do museu, funciona o Gravity Bar, onde é possível tomar um pint vendo Dublin de cima.
(Foto © Trip Advisor)

4) UFleku (República Tcheca)
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A mais antiga e mais tradicional cervejaria de Praga, em atividade desde 1499. Um lugar genuinamente boêmio.
(Foto  © Panoramio)

5) Brouwerij ‘t IJ (Holanda)
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Nada mais tradicional do que tomar uma cerveja artesanal holandesa em um moinho de vento.
(Foto © Unquiet Time)

6) Ebenezer’s Pub (Estados Unidos)
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Localizado no estado de Maine, o bar já foi nomeado nada menos do que 13 vezes como o melhor do mundo para tomar uma gelada.
(Foto © Bernt Rostad)

7) Augustiner-Keller (Alemanha)
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Eis um incrível biergarten para se tomar cerveja até altas horas da madrugada à sombra das castanheiras em Munique. A Augustine, a propósito, é a cervejaria mais antiga da cidade, criada no ano de 1294.

8) Ye Olde Cheshire Cheese (Inglaterra)
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Que tal tomar um pint em plena Fleet Street, em Londres, num pub que já teve Mark Twain, Charles Dickens e Voltaire como frequentadores?
(Foto © Rashbre Rashbre)

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O mosteiro de Koningshoeven é o único trapista do mundo que oferece regularmente visitas guiadas à cervejaria, com direito a degustação. Na abadia é possível beber a ilustre La Trappe nos encantadores jardins dos monges.

10) Carlsberg Visitors Centre (Dinamarca)
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Na fábrica pioneira da Carlsberg em Copenhagen, além de conhecer a história de uma das mais ilustres cervejarias do mundo, o visitante terá acesso também à maior coleção de garrafas de cerveja do planeta, que contabiliza um total de 16.384 garrafas. A visita termina no lendário Jacobsen Brewhouse.
(Foto © Wikipedia)

11) McSorley´s Old Ale House (Estados Unidos)
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Sabe aquele saloon todo de madeira, empoeirado e de frequência duvidosa típico de uma faroeste do John Wayne? Pois é essa a atmosfera do bar mais antigo da América, fundado por um irlandês em Nova York no ano de 1854 e de pé até hoje.
(Foto © James Maher)

12) Hofbräuhaus (Alemanha)
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Eis outra cervejaria em Munique que faz parte da história alemã. Personagens históricos fartaram-se em beber dos seus canecos, como Sissi, a imperatriz austríaca, e Vladimir Lênin, que  escreveu em suas memórias que se lembrava “com carinho da Hofbräuhaus, onde a boa cerveja atenua as diferenças de classe”.
(Foto © Lost & Found)

13) ‘t Brugs Beertje (Bélgica)
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O local é uma unanimidade na cidade de Bruges, graças a sua carta de cervejas fabulosa e ao seu gezellig, palavra holandesa que descreve o ar caseiro e aconchegante que um verdadeiro pub deve ter.
(Foto © Bom Beer Voyage)

14) Kuchlbauer Brewery (Alemanha)
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Essa incrível torre em Abensberg, resultado de um sonho da família do proprietário da cervejaria de Kuchlbauer, eleva a cerveja ao estado de arte em um tour histórico imperdível;
(Foto © Johanann Dirschl)

15) The Avenue Pub (Estados Unidos)
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Esse pub de New Orleans literalmente nunca fecha. Mesmo durante o furacão Isaac, ele abriu suas portas para os clientes bravos que procuravam uma bebida no meio da tempestade. São dois andares com mais de 75 cervejas na torneira e vista para a St Charles Avenue.
(Foto © Urban Beer Hikes)

16) Ye Olde Trip to Jerusalem (Inglaterra)
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Imagine tomar uma cerveja em uma gruta na base do histórico castelo de Nottingham, o local de parada favorito dos cavaleiros que estavam a caminho da Terra Santa…

17) Brazen Head (Irlanda)
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Este pub está localizado às margens do Rio Liffey, em Dublin, fora das muralhas da cidade. Acredita-se ter sido uma taberna desde 1178. Dentre as figuras históricas e literárias que passaram por lá para uma cerveja estão James Joyce, Brendan Behan, Jonathan Swift, Robert Emmet, Wolfe Tone, Daniel O’Connell e Michael Collins.
(Foto © Kendo’s Blog)

18) La mort subite (Bélgica)
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Há mais de um século, a ‘morte súbita’ convive em plena harmonia com os cidadãos de Bruxelas. Uma das mais tradicionais cervejas do país, pode ser apreciada nessa casa, com porções de queijos e linguiças locais. Imperdível!
(Foto © La mort subite)

19) BrewDog (Escócia)
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O paraíso dos cervejeiros revolucionários tem seu bar pioneiro localizado em Aberdeen. É o templo original das ‘cervejas não-conformistas, conhecidas por homens ou cachorros’!
(Foto  © Digital Newsroom)

20) Sapporo Beer Garden (Japão)
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Para aqueles que querem beber e comer bem e ainda saber um pouco mais sobre a história da cerveja, o Sapporo Beer Garden, em Sapporo, no Japão, é o lugar ideal. A casa, que fica junto ao Museu da Cerveja, oferece um banquete especial com direito a pratos típicos e bebidas à vontade.
(Foto ©  Brett Schroffel)

21) Heineken Experience (Holanda)
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Inaugurada em 1867 em Amsterdã, a primeira cervejaria da Heineken é agora um museu que oferece, além de um tour interativo pela história da empresa e um simulador de produção de cerveja em 4D, salas onde o visitante pode gravar vídeos, tirar fotos, brincar de DJ e fazer garrafas personalizadas. Também é possível degustar cervejas e aproveitar as bebidas nos dois bares do local.
(Foto ©  Traveller Stories)

Fonte: Hypeness

quinta-feira, 17 de julho de 2014

10 lugares que os amantes do vinho devem conhecer


Gosta de vinho? Gosta de viajar? Esse post é para você. Dá uma olhada nessas dicas de lugares incríveis!

Para quem gosta de vinho e de viajar, essas dicas são imperdíveis! Reunimos em um só post os lugares que não podem faltar na lista de um enófilo viajante. Confira e já vai se programando para visitar os que você ainda não conhece!

Champagne, França: É somente de lá que saem as famosas garrafas de Champagne. Para receber esse nome, a bebida deve ser produzida com uvas cultivadas na região e seguir rigorosas normas de engarrafamento.


Toscana, Itália: As colinas toscanas produzem alguns dos mais famosos vinhos do mundo, como o Brunello di Montalcino. Temperatura adequada e solo propício trabalham juntos para a obtenção de diversos tipos de uva com máxima qualidade.


Califórnia, EUA: A região se orgulha pela grande variedade de uvas produzidas. São cerca de cem tipos cultivados nas quase 3.000 vinícolas do estado. A combinação de clima e solo faz da Califórnia um dos principais destinos do mundo para enólogos e amantes do vinho.


La Rioja, Espanha: De todas as regiões produtoras espanholas, a Rioja é a mais famosa e que mais representa o estilo espanhol de fazer vinho. Embora chamada de “Bordeaux Ibérica”, os tintos de Rioja possuem mais a delicadeza da Borgonha que a potência de Bordeaux.

Rioja

Mendoza, Argentina: Encravada no meio da Cordilheira dos Andes, a província aliou o clima seco e a qualidade do solo às inovadoras técnicas de plantação e irrigação para se tornar uma das principais produtoras de vinho do mundo.

Mendoza

Bordeaux, França: Bordeaux é uma das mais antigas e influentes regiões produtoras de vinho do mundo. De lá, surgiram uvas famosas e encantadoras como a cabernet sauvignon, a merlot, a sauvignon blanc e até mesmo a carménère.

Bordeaux

Sicília, Itália: Suas colinas escarpadas e seus inúmeros precipícios revelam evidências de videiras e da produção de vinhos que remontam aos primeiros assentamentos fenícios há mais de três mil anos.

Sicilia

Nova Zelândia: A Nova Zelândia é famosa pelo pássaro kiwi, o bungy jump de Queenstown (em destaque), a seleção de rúgbi All Blacks, as locações da série O Senhor dos Anéis, a cultura maori e, há alguns anos, começou a se tornar conhecida também por seus vinhos.

Nova Zelandia

Austrália: Dentre as principais regiões vitivinícolas da Austrália está a South Australia (Austrália do Sul) que engloba o maior número de sub-regiões reconhecidas e representa cerca de 60% de todo o vinho produzido no país.  Só o seus centenários vinhedos já valem a visita.

Australia

África do Sul: A rota dos vinhos de Stellenbosch tem clima mediterrânico, com verões quentes, invernos suaves e céus azuis e limpos. Fica no pé das montanhas de Cape Fold, que desenvolveram um solo propício à vinha para produção vinícola.


Fonte: Sommelier Wine

terça-feira, 15 de julho de 2014

3 vinhos brasileiros entre 100 melhores custam menos de R$30

Engana-se quem acredita que bons vinhos custam caro. Os três melhores rótulos brasileiros custam menos de 30 reais e figuram na lista dos 100 melhores do mundo, segundo ranking realizado pela Associação Mundial de Jornalistas e Escritores de Vinhos e Licores (WAWWJ).

Em alguns casos, um bom vinho vale o investimento. O champanhe Charles Heidsieck Blanc des Millénaires, safra de 1995, foi eleito o melhor do mundo pelo ranking e custa entre 250 reais e 350 reais, fora taxas de importação.

Entretanto, esse não é o caso dos nacionais. As bebidas brasileiras ranqueadas custam menos de 30 reais e podem ser encontrados em supermercados e empórios especializados.

O Aurora Espumante Moscatel, que conquistou o 56º lugar, custa 24,21 reais no site Vinhos e Vinhos. No 65º lugar, o rótulo Aurora Reserva Merlot 2011 sai por 29,85 no site do Pão de Açúcar.

Por fim, o Garibaldi Espumante Moscatel, que figura no 97º lugar do ranking, é produzido pela Cooperativa Vinícola Garibaldi e é encontrado por 22,51 reais no site Vinhos e Vinhos.

O Ranking Mundial de Vinhos é elaborado com base nos resultados de concursos nacionais e analisa as Sociedades Vitivinícolas e os vinhos de cada país. Foram avaliadas 650 mil bebidas.

Fonte: Exame

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Quais são os lugares mais propícios para se produzir vinhos de qualidade?

"A vinha não dá bons vinhos em toda parte. As zonas úmidas como os terrenos muito ventosos, não lhe convêm e, se elas chegam a crescer nas regiões frias, seus frutos não chegam a amadurecer. Quase sempre ela dá um vinho de maior qualidade em solos pouco férteis, enquanto nas fecundas planícies aluviais só produz bagas grandes que originam vinhos pouco saborosos.

Os melhores lugares são aqueles com solos pobres, no flanco de colinas, beneficiando-se de uma boa drenagem para evitar o excesso de água, e de uma boa exposição, que favorece a maturação das bagas. Por isso, os melhores vinhos nascem frequentemente em solos de cascalho, pedras ou areia, em encostas em lugar de planícies.

Os fatores como solo, subsolo, relevo, altitude, a exposição do ambiente e principalmente o clima constituem a identidade da terra vitícola."

Fonte: O Grande Larousse do Vinho

sábado, 12 de julho de 2014

‘Vinhos mais baratos tendem a ser os melhores’, afirma cardiologista britânico


William McCrea é um cardiologista britânico que prescreveu vinho tinto a dez mil pacientes em dez anos. No Brasil, segundo ele, a bebida pode ser incorporada à dieta. E o nosso café poderia ajudar nisso. A ideia de receitar vinho surgiu quando ele percebeu que os franceses tinham menos infartos que os britânicos, apesar de comerem mais gordura e fumarem mais.
No Brasil, assim como em grande parte do resto do mundo, as doenças cardíacas são a principal causa de morte. Em que casos e idades o senhor prescreve vinho aos pacientes?
Aos pacientes com bloqueio da artéria coronária, de todas as idades, eu indico 125 ml de vinho duas vezes por dia. Às pessoas com distúrbios psiquiátricos, histórico de adição a álcool ou drogas, doenças hepáticas, úlceras estomacais, doença do músculo cardíaco ou batimentos cardíacos irregulares o vinho não é receitado.
Qualquer tipo de vinho?
O Cabernet Sauvignon do Chile, por ser cultivado em grande altitude, é o melhor, o mais rico em antioxidantes. Outros vinhos benéficos são Pinot Noir e Shiraz. Os italianos, surpreendentemente, têm concentração média de antioxidantes, e o Zinfandel tinto da Califórnia está entre os de concentração mais baixa. Em geral, vinhos mais jovens e baratos com tampa de rosca tendem a ser os melhores para o coração.
Por quê?
Uma vez que a garrafa é aberta, os antioxidantes se dissipam conforme o vinho “respira”, por isso eu recomendo o uso de tampas a vácuo. Os antioxidantes também podem ser absorvidos pelas rolhas durante o armazenamento prolongado, particularmente em madeira.
Os estudos sobre flavonoides e seus efeitos para o coração já são conhecidos, mas não seu uso direto como prescrições de médicos a pacientes.
Em 1992, a revista “Lancet” publicou um artigo que mostrou que o consumo moderado de álcool resultou em uma redução de 40% em ataques cardíacos, e, em 2001, a Associação Americana do Coração saiu com o slogan “um drinque por dia leva a rigidez arterial embora”. A descoberta de antioxidantes, tais como flavonoides e resveratrol ou polifenóis da casca da uva vermelha, particularmente quando cultivada em altitudes elevadas, é crucial: essas substâncias têm sido usadas para evitar danos no interior dos vasos sanguíneos e para inibir a formação de coágulos no sangue, pois dilatam as artérias, aumentam o bom colesterol e reduzem em 20% o risco de derrames.
Há alguma forma de seguir sua prescrição quanto ao consumo de vinho sem criar outros problemas?
O ideal é consumir quantidades moderadas de álcool regularmente, em vez de muita quantidade de uma só vez, para evitar danos ao coração e a outros órgãos.
Qual é a reação dos pacientes à receita médica? Acredito que o senhor deve ser amado pelos pacientes...
Sim, meus pacientes me amam (ou pelo menos a maioria deles!). Muitos seguem meus conselhos, mas não todos, como, por exemplo, os que têm motivos religiosos.
No Brasil, temos índices altos de obesidade e doenças associadas, como o diabetes. É possível prescrever vinho nessas condições?
Uma taça de vinho tinto tem aproximadamente 85 calorias e deve ser incorporada a uma dieta controlada. Para interromper a vontade de tomar mais vinho, o ideal é beber uma xícara de café forte: a reação química causada por essa combinação na boca faz com que a pessoa recuse o álcool. Pelo menos para a maioria das pessoas, os taninos do vinho tinto não ficam tão agradáveis depois do café. Deve funcionar no Brasil, já que vocês têm um café de ótima qualidade!

Fonte: O globo

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Falsas ideias sobre o vinho - Parte 2

Quanto mais velho o vinho melhor?




"Um vinho de guarda é simplesmente um vinho que fica melhor com o tempo. Ele merece, pois, que se aguardem vários anos. É o caso dos vinhos tintos tânicos, que 'raspam' na língua quando jovens. Com o tempo, os taninos se arredondam e o buquê se desenvolve. Mas, quando se espera demais, o vinho perde sua evolução, pois não há nada pior do que desarolhar um frasco e constatar que o vinho não está bom. Melhor abrir uma garrafa cedo demais do que abri-la tarde demais!"

Fonte: O grande Larousse do Vinho

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Falsas ideias sobre o vinho - Parte 1

Rosé é uma mistura de vinhos tintos e brancos?


"Sim, quase!

Os países europeus desejavam autorizar a mistura de vinhos brancos e tintos para produzir vinhos de mesa rosés (como se pratica já em certos países do Novo Mundo). Felizmente, a França e a Itália tiveram sucesso. 
Para se obter vinho rosé são necessárias uvas tintas. Como sua cor se situa na casca, ela é extraída na intensidade desejada, seja fazendo uma vinificação em tinto (deixa-se em contato suco e películas, algumas horas somente, é o método da sangria), seja fazendo a vinificação em branco (prensam-se as uvas após um leve esmagamento para obter uma extração fraca da cor e fazer fermentar apenas o suco, fracamente colorido, é o método por prensagem direta).

Na França, somente a elaboração do Champanhe rosé permite misturar vinho tinto e vinho branco."

Fonte. O Grande Larousse do vinho

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Festa do vinho de Andradas - 2014

      

A Festa do Vinho de Andradas é um evento anual, organizado desde o ano de 1954, por vitivinicultores e pela comunidade da cidade de Andradas no estado de Minas Gerais.

A festa é uma herança da imigração italiana , vinda especialmente da região norte da Itália, mas atualmente poucas famílias se dedicam ao cultivo das vinhas e à fabricação do vinho. Ainda assim, segundo dados da Emater, cerca de 40% das uvas colhidas, do sul de Minas Gerais, sejam de Andradas).

Nas primeiras edições, a festa foi realizada no atual Mercado Municipal de Andradas. Hoje, a festa é realizada no Clube Campestre, a sede esportiva do Clube Rio Branco e é uma das maiores exposições do estado de Minas Gerais.

Para saber mais acesse: www.festadovinhodeandradas.com.br

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Finlandeses recriam cerveja de 170 anos, a mais antiga já encontrada


 



Há pouco menos de quatro anos, em outubro de 2010, os cerca de 500 habitantes de Föglö, vila situada no arquipélago de Åland, território autônomo da Finlândia, viram sua minúscula área, 90% composta de água gelada e gelo, se tornar o centro das atenções do mundo. Mergulhadores finlandeses e suecos descobriram restos de um navio que naufragou por lá em 1842. Repousando no leito marinho a 50 metros de profundidade, 145 garrafas de champanhe e cinco de cerveja que são as mais antigas já encontradas.

Segundo o diário eletrônico Stockholm News, depois de resgatadas, uma das garrafas, que estava trincada, se quebrou, derramando o precioso líquido dourado claro. Provavelmente pela observação (não fica claro se eles arriscaram uma provadinha), os pesquisadores concluíram que se tratava de cerveja. Outras duas garrafas foram abertas, posteriormente, para análises físico-químicas.
De acordo com os especialistas, a temperatura e a escuridão do fundo do mar "otimizaram a armazenagem", e a pressão do gás no interior das garrafas evitou que a água salgada entrasse pelas rolhas. Ainda assim, as amostras "não resistiram bem ao teste do tempo", como disse um pesquisador à Agência Reuters.


 



Mas cientistas do Centro de Pesquisas Técnicas (VTT, na sigla original) da Finlândia, em parceria com a cervejaria finlandesa Stallhagen e a Universidade de Leuven, na Bélgica (um dos centros de pesquisa e ensino sobre cerveja mais respeitados do mundo), conseguiram trazer de volta a vida a cerveja náufraga - ou uma versão bem próxima dela, de acordo com o jornal The Helsinki Times.



Batizada, burocraticamente, de Stallhagen Historic Beer 1842, a cerveja utiliza em sua receita microorganismos retirados com vida das garrafas do navio, mesmo após quase dois séculos. Parece-se, segundo a descrição do mestre cervejeiro da Stallhagen, Mats Ekholm, com uma cerveja belga de "fermentação selvagem" – em que não há intervenção direta do cervejeiro na seleção dos microorganismos responsáveis pela fermentação.

O estilo a que Ekholm se refere, de acordo com os principais guias de classificação de cervejas, tem um perfil de aromas e sabores mais ácidos e frutados. As análises químicas conduzidas pelos pesquisadores apontaram indícios de que ela poderia ter traços de amêndoas, cravo e rosas.

Apreciar toda esta riqueza, porém, será privilégio de poucos. As 2.000 garrafas numeradas estão sendo vendidas desde a semana passada, a € 113,50 cada, nos cruzeiros da companhia Viking Lines. Ou melhor, 1.999 garrafas, já que a de número 1 ficou para ser leiloada via Facebook; os recursos levantados seriam repassados a novas pesquisas arqueológicas marinhas.

A origem do navio e das bebidas ainda está envolta em mistério.

— Algo pode ser deduzido do fato de que a cerveja estava engarrafada, porque naquele época, a cerveja era geralmente guardada em barris. Deve ter sido uma cerveja mais fina — especula a diretora de marketing da Stallhagen, Kristiina Kurki-Suonio, em entrevista ao "Helsinki Times".

Fonte: O Globo

Mergulhe no mundo da cerveja - Parte 5 - Maiores consumidores e curiosidades


terça-feira, 1 de julho de 2014

Baden Baden - Cerveja feita a mão


A Baden Baden nasceu da idéia de de quatro amigos, José Vasconcelos, Aldo Bergamasco, Alberto Ferreira e Marcelo Moss, apreciadores de cerveja que queriam criar uma microcervejaria. Usando como referência a Spitfire, uma cerveja britânica, os quatro amigos passaram anos testando diversas combinações e produtos, até que conseguiram produzir a sua primeira cerveja, um chope Red Ale.

A cervejaria foi inaugurada em 1999, na cidade de Campos do Jordão, interior de São Paulo, para ser uma das poucas fábricas nacionais a seguir a Lei da Pureza Alemã. O nome Baden Baden surgiu devido ao restaurante Baden Baden, fundado em 1985, também em Campos de Jordão, por José Vasconcelos, um dos quatro fundadores da cervejaria. Em 2000, nasceu a primeira cerveja da marca. Pouco tempo após o lançamento desta cerveja, a Baden Baden acabou lançando no mercado outros tipos, tais como Bock, Cristal e Stout. No ano de 2004, a Baden Baden conseguiu dobrar a sua produção, passando de 30 mil litros/mês a 60 mil litros/mês.

Para comemorar os 20 anos da Choperia Baden Baden, hoje um ponto turístico de Campos do Jordão, a cervejaria criou uma nova cerveja, batizando-a de "20 anos", e lançou uma edição limitada de 10.000 garrafas da cerveja tipo Double Bock.

Em 2007, a Schincariol, a segunda maior cervejaria do Brasil, acabou adquirindo a Baden Baden por R$ 30 milhões.

Mergulhe no mundo da cerveja - Parte 3 - Tipos