sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Queijos e vinhos, uma combinação perfeita para noites frias

 
 
 Noites frias combinam com uma bela tábua de queijos, bons vinhos e uma agradável companhia. E para que a ocasião fique perfeita, harmonizar é o caminho, sugerem os especialistas no assunto. Segundo o chef executivo do Cavist, Airton Aragão, como a maioria dos queijos tem muito sal e gordura, caem bem com vinhos brancos.
— O queijo brie, por exemplo, combina com vinhos da uva Chardonnay. Já o de cabra, fica melhor com vinhos Sauvignon Blanc ou outras uvas aromáticas, como a Moscato ou Torrontés. Os queijos gouda, ementhal e gruyère são ótimos para acompanhar tintos leves, como os espanhóis Tempranillo. E para os tipos grana padano e parmegiana reggiano, a sugestão são os vinhos encorpados do tipo Bordeaux, ou os super Toscanos, como o Tignanello, e também os do Novo Mundo, como Don Melchor — orienta.
Para quem prefere vinhos doces, como os do Porto, Airton indica os queijos de veias azuis, como gorgonzola, roquefort e stilton. E dá uma dica:
— Para limpar a boca, antes de trocar de vinho e de queijo, o ideal é comer frutas com mais água, como pêra, melão, maçã e pêssego.
Na Bottega Del Vino, no Leblon, quatro máquinas italianas que armazenam um total de 16 rótulos são o destaque: o vinho sai diretamente na taça. A máquina mantém uma temperatura média de 15ºC (a mesma da adega) e a garrafa de vinho pode ficar aberta até trinta dias — mas, com o movimento, não dura mais do que três dias no restaurante. As quantidades que ela disponibiliza são 30 ml (só para experimentar), 90 ml (o que equivale a meia taça) e 150 ml (uma taça).
Já no Symposium, em Laranjeiras, do uruguaio José Hodara, a carta de vinhos está exposta nas prateleiras e separada por países — com foco nos da América do Sul, mas com opções da Europa, EUA e Nova Zelândia. Os dois sommeliers da casa — o brasileiro Rafael Noberto e a uruguaia Camila Ciganda — ficam à disposição dos clientes para atender suas preferências e dar dicas de harmonização junto com o chef Manuel Bernal, também uruguaio. A adega climatizada guarda os vinhos mais raros e que precisam de mais cuidados. Lá os vinhos custam de R$ 49 até R$ 700. O restaurante funciona também como centro cultural. No momento há duas exposições de esculturas e pinturas em cartaz e, aos sábados, recebe um pianista alemão.
A Confraria Carioca, em Botafogo, além de loja e wine bar, oferece degustações temáticas. Semanalmente é escolhida uma região ou país para uma abordagem orientada sobre os tipos de vinhos e culinária local. Os eventos, em geral, também contam com a participação de um produtor ou enólogo. Ainda na Zona Sul, na Porto di Vino, no Baixo Gávea, a boa pedida é a tábua com três tipos de queijos, variados diariamente, e harmonizada com os mais dos 500 rótulos de vinho disponíveis na casa. Para finalizar, a Grand Cru, na Barra, oferece o queijo grana padano com mel e pães rústicos junto com inúmeras opções de vinhos.

Fonte: O Globo

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